CARRAPATEIRO
Milvago chimachima (Vieillot, 1816)
Família: Falconidae
Nome em inglês: Yellow-headed Caracara
25/01/2020 – Há duas
subespécies, Milvago c. cordata e Milvago
c. chimachima, ambas ocorrem no Brasil, porém somente
Milvago c. chimachima ocorre na Mata Atlântica.
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Carrapateiro (Milvago
chimachima).
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Espécie com ampla distribuição,
da Nicarágua ao Uruguai. Além da Mata Atlântica,
Milvago c. chimachima ocorre do sul da Amazônia
até o norte da Argentina.
Tem entre 40-45 cm. O adulto de
Milvago c. chimachima tem a cabeça e o lado ventral
ocres-pálidos; asas dorsalmente pretas; cauda branca com
faixas escuras e uma faixa larga subterminal preta; o imaturo
tem o corpo e a cabeça ocres com faixas marrom-escuras;
lado dorsal marrom-escuro.
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Carrapateiro (Milvago
chimachima).
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Ocorre de maneira ampla
em áreas abertas agropecuárias, cidades e em praias.
Também frequenta currais, sedes de fazendas, parques urbanos,
manguezais, matas secas, matas de galeria, caatingas e cerrados.
Vive sozinho ou em casal.
Sobrevoa estradas, em busca de
animais atropelados. Alimenta-se tanto de animais mortos quanto
de presas vivas. Pousa com frequência no dorso de cavalos
e gados para consumir larvas da mosca do berne e carrapatos. Também
come cobras, anfíbios, insetos e caranguejos. Saqueia ninhos
de pássaros. Dificilmente utiliza correntes térmicas
para planar.
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Carrapateiro (Milvago
chimachima).
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Projeto Aves realiza
diversas atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
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Equipe do Projeto Aves trabalha no
registro de espécies no litoral norte de São
Paulo, com auxílio de drone.
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2019; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Grantsau, 2010; Sigrist,
2014.
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