ARIRAMBA-DE-CAUDA-RUIVA
Galbula ruficauda Cuvier, 1816
Família: Galbulidae
Nome em inglês: Rufous-tailed Jacamar
31/01/2020 – Sua distribuição
é ampla com populações ocorrendo esparsamente
do México ao leste da Bolívia e sudeste do Brasil.
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Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula
ruficauda).
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Há seis subespécies,
três ocorrem no Brasil e uma na Mata Atlântica. Além
do bioma, Galbula ruficauda rufoviridis ocorre no norte
da Bolívia e em grande parte do Brasil, ao sul da Amazônia,
meridionalmente até São Paulo e sul do Mato Grosso
do Sul e por toda a Mata Atlântica ao norte de São
Paulo. Ausente no sul de São Paulo.
Galbula r. rufoviridis
apresenta o lado dorsal mais brilhante verde-metálico e
mento branco; as quatro retrizes centrais verdes. Seu bico é
longo e fino.
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Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula
ruficauda).
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Habita capoeiras, brejos,
cerrados e caatingas. Ocupa os estratos, baixo e médio
das bordas de mata, de preferência próximo à
água ou de barrancos. Vive solitário ou aos casais.
A fêmea é alimentada
pelo macho durante a corte. Ambos escavam túneis em barrancos
e em cupinzeiros arbóreos ou terrestres de até 3
metros de altura, incubam de 2 a 4 ovos branco-amarelados.
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Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula
ruficauda).
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Capturam vespas, borboletas
e libélulas em voo curto, retornando depois ao poleiro,
antes de engolir a presa, remove as asas e ferrões.
Projeto Aves realiza diversas atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância da conservação das comunidades
de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado pela Petrobras,
por meio do Programa Petrobras Socioambiental, desde 2015.
Da Redação (Viviane
Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2019; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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