Saí-azul (Dacnis cayana)
 
 
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Arapaçu-de-garganta-branca
Vive geralmente sozinho, mas às vezes em casal. Segue bandos mistos e formigas de correição.
 

ARAPAÇU-DE-GARGANTA-BRANCA
Xiphocolaptes albicollis (Vieillot, 1818)
Família: Dendrocolaptidae
Nome em inglês: White-throated Woodcreeper

04/02/2020 – Há três subespécies e todas ocorrem no Brasil Xiphocolaptes a. bahiae, Xiphocolaptes a. villanovae e Xiphocolaptes a. albicollis.

Divulgação/Pick-upau

Arapaçu-de-garganta-branca (Xiphocolaptes albicollis).



Xiphocolaptes a. bahiae ocorre no leste do Brasil, no leste e centro da Bahia. Xiphocolaptes a. villanovae ocorre no nordeste da Bahia. Xiphocolaptes a. albicollis ocorre no leste do Paraguai, nordeste da Argentina e sudeste e sul do Brasil em Goiás, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Xiphocolaptes a. bahiae é endêmica da Mata Atlântica e está restrita ao sul da Bahia. Xiphocolaptes a. albicollis é quase endêmica, ocorrendo na Mata Atlântica do Espírito Santo e Minas Gerais ao limite sul do domínio, incluindo Paraguai e Argentina. Também ocorre na região norte de Goiás. Xiphocolaptes a. villanovae ocorre apenas marginalmente no domínio.

É a maior espécie do gênero com 27-33 cm. Xiphocolaptes a. albicollis tem o bico preto; alto da cabeça preto-estriado-ocre; lado dorsal marrom-escuro; cauda marrom-castanho-escura; garganta ocre-pálida; peito estriado marrom-escuro; barriga fortemente estriada de escuro e cor-esbranquiçada. Xiphocolaptes a. bahiae é mais pálido e mais marrom-avermelhado nas asas e na cauda; alto da cabeça marrom e ocre; centro da barriga fracamente barrado. Xiphocolaptes a. villanovae tem o estriado no peito muito mais fraco; barrado no centro da barriga; secundárias e cauda marrom-avermelhadas; estriado do alto da cabeça muito fraco.

Divulgação/Pick-upau

Arapaçu-de-garganta-branca (Xiphocolaptes albicollis).



Habita matas de araucária, capoeiras e áreas abertas próximas. Vive geralmente sozinho, mas às vezes em casal. Segue bandos mistos e formigas de correição.

Procura alimentos próximos ao chão, sobretudo em troncos, mas também em raízes expostas e às vezes até em troncos caídos.

Consome grandes insetos, pequenos vertebrados e caramujos arborícolas. Também se alimenta de ovos de aves que utilizam cavidades nas árvores. É lento e pouco tímido.

Projeto Aves realiza diversas atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, desde 2015.

Da Redação (Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2019; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.

 
 
 
Príncipe (Pyrocephalus rubinus)
 
 
 

   
 
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