ANDORINHA-SERRADORA
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817)
Família: Hirundinidae
Nome em inglês: Southern Rough-winged Swallow
11/02/2020 – Possui ampla
distribuição pelas Américas Central e do
Sul. Há quatro subespécies, das quais uma ocorre
no Brasil.
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Andorinha-serradora (Stelgidopteryx
ruficollis).
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Stelgidopteryx ruficollis
ruficollis ocorre no sudeste da Colômbia, leste da
Venezuela, Guianas e Brasil ao leste do Peru, Bolívia,
norte e nordeste da Argentina e do Uruguai, abrangendo toda a
Mata Atlântica.
Parece ser residente no norte
e migratório no sul de sua distribuição,
forma bandos grandes após o período reprodutivo.
De acordo com registros fotográficos é residente
em quase todo o território nacional, com exceção
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pois desaparece nos meses
de junho e julho.
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Andorinha-serradora (Stelgidopteryx
ruficollis).
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Tem 13 cm. O lado dorsal, penas
secundárias, peito e o flanco são marrom-cinzentos;
garganta marrom-avermelhada clara; barriga amarelada clara.
Habita áreas abertas, pastos,
matas de galeria, bordas de matas, capoeira e cidades. Vive em
pequenos bandos, pousa em galhos secos e também na fiação
elétrica, geralmente em locais próximo à
água. Alimenta-se de insetos.
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Andorinha-serradora (Stelgidopteryx
ruficollis).
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A nidificação
ocorre em cavidades em barrancos de rios e de rodovias.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
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Andorinha-serradora (Stelgidopteryx
ruficollis).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2019; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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