Príncipe (Pyrocephalus rubinus)
 
 
Migração
As aves sabem quando migrar
Dias mais longos influenciam em uma série de eventos
 

28/04/2023 – Saber o momento certo para uma viagem migratória pode significar a diferença entre a vida e a morte. A cada primavera inúmeras espécies, em grandes populações deixam as regiões mais frias na estação do inverno para iniciar uma longa jornada em busca de acasalamento, nidificação e um refúgio seguro para os filhotes nos primeiros momentos de suas vidas.

Mas como saber o momento exato para iniciar a viagem? Precisam chegar ao destino no tempo certo para buscar parceiros, preparar a nidificação, reconhecer a paisagem, e tudo isso contando que necessitam buscar alimento constantemente. Para os pesquisadores, as aves migratórias precisam calcular muitas variáveis, precisam saber a duração da luz de cada dia, por exemplo. A ideia de que animais usam fotorreceptores no cérebro para detecção da luz já foi descrita em um estudo publicado em 2014 na Current Biology.

Segundo a pesquisa, quando os fotorreceptores identificam que os dias estão mais longos no fim do inverno e início da primavera, as aves iniciam uma série de atividades corporais. As aves, por exemplo, trocam suas penas mais gastas, seus hormônios mudam, padrões digestivos se alteram e passam a se alimentar mais para ganhar peso e músculos para o longo voo. Mudanças em sua fertilidade também começam a desencadear. Quando todas as peças se encaixam, ou seja, todos os fatores ambientais, corporais se alinham, as aves estão prontas para iniciar a viagem, acreditam os pesquisadores.

Reprodução/Pixabay

 



Os pesquisadores explicam que cada espécie passa por essas mudanças sazonais de maneira distinta. Mas decisões individuais também podem influenciar, como um habitat de boa qualidade, mesmo no inverno que pode atrasar o inicio da viagem. Aliás, as condições climáticas são fundamentais para as decisões. Segundo os cientistas, entender a migração das aves é um fenômeno complexo. Algumas espécies fazem migrações curtas, outras realizam longas jornadas.

Os cientistas afirmam que ainda, que não é possível compreender as diferenças e detalhes que envolvem a migração de cada espécie. Se considerarmos a viagem de volta da migração essas considerações são ainda mais complicadas. Com o avanço da ciência e as novas ferramentas, as respostas sobre as migrações estão ficando mais claras. A tecnologia para o rastreamento das aves via satélite, tem sido fundamental e o trabalho de cientistas cidadãos, que registram e coletam dados em várias partes do mundo, auxiliam os cientistas a traçar rotas e horários das migrações.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de agências internacionais.
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
Talha-mar (Rynchops niger)
 
 
 

   
 
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