Talha-mar (Rynchops niger)
 
 
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Aves mais velhas são mais colaborativas com parceiros
Albatrozes são companheiros nas longas viagens
 

24/03/2023 – Uma pesquisa realizada pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra identificou que albatrozes errantes com parceiros mais velhos levam menos tempo em viagens parra forrageamento, em relação àqueles que acompanham indivíduos mais ativos, ou seja, seus parceiros têm uma espera mais curta sem alimento.

Esses albatrozes são conhecidos pela imensa envergadura, quase três metros, em média e pela longevidade, podendo chegar a 50 anos de idade. Estas aves são encontradas sobre os oceanos Índico e Atlântico e acasalam durante toda a vida, sempre com o mesmo parceiro, em média a cada dois anos.

Enquanto as fêmeas põe seu único ovo, os machos auxiliam no longo revezamento de quase 78 dias para a incubação, alternando em voos para busca de alimentos no mar. Em média, essa jornada dura 12 dias, período que o macho fica no ninho sem comer e claro que isso pode ter grande impacto na saúde dos animais, podendo piorar se a viagem se alongar.

O estudo publicado na revista científica Ecology and Evolution, relata a análise dos pesquisadores sobre dados de viagens de forrageamento de 71 casais que nidificam no arquipélago de Crozet, no sul do Oceano Índico. Os dados foram coletados por meio de dispositivos instalados nas pernas das aves e registraram o tempo que as aves ficavam no mar. Foi assim que os pesquisadores verificaram que os parceiros acasalados com aves mais velhas faziam viagens mais curtas, voltando aos ninhos antes que os indivíduos mais jovens.


Reprodução/Pixabay

 



Os pesquisadores acreditam que isso possa ter relação com a capacidade das aves de avaliar o tempo que seus parceiros podem ficam de jejum e como os indivíduos mais velhos podem ser mais suscetíveis aos danos causados pela falta da alimentação. Isso na verdade cria um ciclo de benefício para ambas às partes.

Outros estudos já haviam destacado que albatrozes errantes regravam seu comportamento para forragear conforme envelheciam. Contudo, é a primeira vez que um estudo sugere que a idade de seus parceiros também é um fator nessa escolha do tempo da viagem. Os albatrozes errantes são estudados desde 1966. Pressões sobre a espécie fizeram com que a IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza a colocasse no status de vulnerável.

Mais informações: Fionnuala R. McCully et al, características intrínsecas do parceiro influenciam a duração da viagem de forrageamento, mas não a coordenação dos cuidados em albatrozes errantes Diomedea exulans, Ecology and Evolution (2022). DOI: 10.1002/ece3.9621
Informações do periódico: Ecology and Evolution.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Fonte: FWS

Da Redação, com informações de agências internacionais de notícia.
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
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