Talha-mar (Rynchops niger)
 
 
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Ativistas processam ministro no Canadá para salvar coruja
Com apenas uma fêmea nas florestas de Colúmbia Britânica, espécie corre risco
 

20/07/2023 – As corujas-pintadas-do-norte vivem ao sul da Colúmbia Britânica, província mais populosa do Canadá. Seu território se estendia até os Estados Unidos, passando pelos estados de Washington, Oregon até o norte da Califórnia. Levantamentos estimavam que houvesse cerca de mil corujas vivendo nas florestas canadenses, mas o avanço urbano e industrial e a exploração madeireira reduziu seu habitat. Hoje apenas uma fêmea vive entre as corujas, muito aquém dos já baixos 40 casais reprodutores nos anos de 1990.

Com essa situação limite para a espécie, ativistas ambientais ingressaram com uma ação legal contra o ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Canadá, Steven Guilbeault. Na petição argumentam que o governo não tem se empenhado na velocidade necessária para proteger as antigas florestas, deixando a espécie com o risco de extinção. Segundo a organização que lidera a ação, Ecojustice, o ministro não cumpriu seu dever em recomendar ao gabinete federal uma ordem de emergência para a proteção dos animais em contraponto a exploração madeireira que reduz seu habitat.

Reprodução/Pixabay

 



O ministro tem ciência da situação ao menos desde outubro de 2022, quando a organização Wilderness Committee enviou uma petição ao ministério recomendando a emergência. Em fevereiro de 2023, Guilbeault chegou a reconhecer o risco iminente da espécie. Segundo o documento, 2.500 hectares de floresta habitat da coruja correm o risco de serem derrubadas no prazo de 12 meses. Contudo, o ministro não efetuou a recomendação, que segundo as organizações, está previsto em lei. Guilbeault também não se comprometeu com nenhum plano de conservação para a floresta e a espécie.

Segundo levantamento do jornal The Guardian, as ordens de emergência são dispositivos eficazes da legislação canadense para espécies ameaçadas, contudo até hoje só foram usadas apenas três vezes, incluindo uma com o próprio Guilbeault. A atitude admistrativa do ministro poderia evitar o pior para a espécie, limitando a exploração das florestas.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de agências internacionais.
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
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