20/10/2023
– Parte da paisagem de Istambul, na Turquia, as gaivotas
estão agora causando um problema, conforme sua população
aumenta de maneira desenfreada e afeta a convivência com
outras espécies, principalmente de pequenos pássaros.
Pesquisadores da Karadeniz Technical University (KTU) informam
que o crescimento populacional das gaivotas está descontrolado.
Segundo os pesquisadores, o ecossistema
local está em desequilíbrio. As gaivotas ficaram
cada vez mais abundantes nas costas do Mar Negro e com um apetite
voraz por espécie de aves empoleiradas. De acordo com o
Departamento de Ecologia e Gestão da Vida Selvagem da KTU,
uma gaivota pode devorar uma ave com metade do seu tamanho, representando
uma perda significativa da biodiversidade.
As gaivotas são invasoras
em Istambul, mas se adaptaram e intensificaram a interação
com humanos e são facilmente encontradas voando e circulando
próximas a pessoas, lixeiras e onde há comida disponível.
Foi justamente essa proximidade com humanos que potencializou
a população das gaivotas.
Os especialistas enviaram
os resultados às autoridades e pediram que fossem tomadas
medidas urgentes sobre a crescente população das
gaivotas. Uma das alternativas, segundo os pesquisadores, para
controle poderão ser adotadas medias compatíveis
com as de controle de pragas, como o controle de javalis em áreas
rurais. Caso nada seja feito, a vida selvagem na região
sofrerá grandes consequências e ressaltam que as
espécies precisam viver em equilíbrio.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay
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