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Revisão revela impacto das turbinas eólicas na vida selvagem: aves e mamíferos evitam as estruturas
Pesquisa revela que 63% das aves, 72% dos morcegos e 67% dos mamíferos terrestres mostraram deslocamento em relação às turbinas eólicas
 

19/06/2024 – Uma análise internacional liderada pelo Instituto de Recursos Naturais da Finlândia (Luke) constatou que muitos grupos de aves e mamíferos evitam as turbinas eólicas, o que pode resultar em deslocamento total ou parcial das populações e afetar especialmente espécies raras e ameaçadas.

O estudo, publicado na revista Biological Conservation, compilou 84 estudos de 22 países, revelando que 63% das aves, 72% dos morcegos e 67% dos mamíferos terrestres mostraram deslocamento em relação às turbinas eólicas.

Dentre as espécies mais consistentemente deslocadas estão os guindastes comuns, corujas e renas, que foram observados a uma média de 5 km das turbinas. Para aves galináceas, o impacto se estendeu a uma distância média de 5 km em 11 dos 18 casos estudados. Morcegos, por sua vez, apresentaram deslocamento em uma média de 1 km em 21 dos 29 casos.

Reprodução/Pixabay

 



Anne Tolvanen, professora da Luke, explicou que os efeitos variaram significativamente mesmo dentro de uma única espécie, dependendo de fatores como idade, sexo e período de monitoramento. Ela ressaltou a importância de utilizar esses dados no planejamento de localização de turbinas eólicas para minimizar impactos negativos na vida selvagem e habitats.

Além disso, Tolvanen destacou a necessidade de mais dados de pesquisa, como os que serão produzidos pelo projeto WINDLIFE na Finlândia, que visa estudar o impacto da energia eólica em espécies protegidas, como lobos, renas e águias reais. O estudo, financiado em parte por empresas de energia eólica, pretende preencher lacunas nas informações relacionadas a espécies protegidas e fornecer insights valiosos para avaliações de impacto ambiental.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de Phys
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
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