Talha-mar (Rynchops niger)
 
 
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O alerta vermelho das gaivotas: por que essas aves simbólicas estão em declínio
Conhecidas pelo som característico nas praias e por sua presença marcante no litoral, as gaivotas enfrentam uma crise populacional severa no Reino Unido
 

18/03/2025 – Elas são parte do cenário das praias, tanto pelo canto inconfundível quanto por seus voos oportunistas em busca de comida. Mas, apesar de parecerem abundantes, as gaivotas estão em declínio acentuado no Reino Unido, com suas populações caindo 72% nos últimos 55 anos, segundo especialistas.

Rebecca Allen, responsável pela conservação marinha no Cornwall Wildlife Trust, explicou que esse fenômeno não se limita a Devon e Cornwall, mas é um reflexo de uma redução nacional. Dados históricos apontam que, em 1969, havia cerca de 200 mil pares reprodutores de gaivota-prateada no Reino Unido. Hoje, esse número caiu para apenas 50 mil pares, representando um declínio significativo dessa espécie, a mais comum na costa britânica.
Além da gaivota-prateada, outras espécies como a gaivota-de-cabeça-preta e a gaivota-de-dorso-preto-pequeno também estão em declínio.

De acordo com a Royal Society for the Protection of Birds (RSPB), a redução populacional das gaivotas está ligada à perda de habitats de nidificação e à escassez de alimentos, problemas amplificados pelas mudanças nas paisagens costeiras e na qualidade ambiental dos mares.
A RSPB enfatiza a necessidade de ações urgentes para revitalizar os habitats naturais e os ecossistemas marinhos. "A natureza está em crise, e restaurar o equilíbrio entre o homem e a biodiversidade é mais crucial do que nunca", destacou a organização.

As gaivotas, assim como outras aves selvagens, são protegidas pela Lei de Vida Selvagem e Campo de 1981 no Reino Unido. É ilegal feri-las, matá-las ou interferir em seus ninhos ativos.
A RSPB sugere medidas simples para ajudar a coexistir com essas aves:

Reprodução/Pixabay

 



• Não alimente as gaivotas diretamente, pois elas conseguem se alimentar sozinhas.
• Descarte o lixo de forma adequada, evitando que as aves tenham acesso.
• Procure comer próximo a uma parede ou em áreas protegidas para minimizar ataques oportunistas.
• Respeite as aves, especialmente durante a época de nidificação, quando podem ser mais protetoras de seus filhotes.

Rebecca Allen enfatizou que, embora algumas pessoas considerem as gaivotas incômodas, elas raramente atacam para roubar comida, a não ser em situações de defesa de seus ninhos.

Além de serem um símbolo das praias, as gaivotas desempenham um papel essencial nos ecossistemas costeiros. "Como saberíamos que estamos à beira-mar sem o som ou a presença delas?", questionou Allen, ressaltando que o mundo seria mais pobre sem essas aves.
Proteger as gaivotas é mais do que uma questão de conservar uma espécie: é preservar um elemento cultural e ecológico das paisagens litorâneas.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
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