31/03/2025
– O falcão-peregrino, conhecido por ser o animal
mais rápido do mundo, adicionou um novo feito à
sua já impressionante reputação. Cientistas
holandeses registraram o caso de um indivíduo dessa espécie
que capturou sua presa a incríveis 3 mil metros de altitude,
estabelecendo o mais alto registro de predação já
documentado.
Com velocidades que podem ultrapassar
os 320 km/h durante seus mergulhos, o falcão-peregrino
já é famoso por sua destreza. Contudo, a recente
descoberta, detalhada no periódico Ecology, trouxe à
tona um comportamento nunca registrado. A presa em questão
foi uma tarambola-cinzenta, ave migratória monitorada por
pesquisadores da Universidade de Amsterdã que estudavam
seus hábitos em altitudes elevadas.
Michiel Boom, ecologista de migração
envolvido no estudo, explicou que os cientistas perceberam algo
estranho nos dados registrados pela tarambola. Enquanto o grupo
seguia em direção ao noroeste, uma delas mudou repentinamente
de curso e diminuiu sua altitude de forma abrupta, parando em
uma pedreira – comportamento atípico para a espécie.
Pouco depois, o rastreador da tarambola deixou de emitir sinais.
Suspeitando de predação, a equipe localizou os restos
mortais do pássaro e o dispositivo de rastreamento a apenas
200 metros de um ninho de falcão-peregrino na Suécia.
Embora o foco principal
do estudo fosse entender por que aves migratórias como
a tarambola voam a altitudes tão elevadas, o surpreendente
registro acabou redirecionando as atenções para
o comportamento do falcão-peregrino. A captura em altitudes
tão extremas demonstra a incrível adaptação
dessa espécie para caçadas em condições
desafiadoras.
Os cientistas destacaram que,
além da velocidade, o falcão-peregrino exibe precisão
e habilidades de voo que continuam impressionando a comunidade
científica.
O Guinness World Records lista o falcão-peregrino como
o animal mais rápido do planeta, atingindo velocidades
médias de 320 km/h em mergulho, com relatos de até
385 km/h. Sua capacidade de adaptação a diferentes
habitats e situações de caça solidifica sua
posição como uma das aves de rapina mais notáveis
da natureza.
Este novo registro, além
de reafirmar a fama da espécie, abre portas para novas
pesquisas sobre como o comportamento de aves migratórias
e predadoras pode se entrelaçar em altitudes extremas.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de Agências Internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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