28/05/2025
– A pomba risonha, uma pequena pomba lilás com a
parte inferior rosada e som característico de risada, está
se tornando comum em áreas urbanas, especialmente no Chipre.
Sem predadores naturais nas cidades, ela se adapta facilmente
ao ambiente urbano, fazendo ninhos em diversos locais, como vasos
de plantas e peitoris de janela. Não tem medo dos humanos
e está superando as espécies nativas de pombas.
Ainda não se sabe se as
pombas risonhas dominarão as áreas urbanas, pois
precisarão competir com os pombos maiores. Especialistas
sugerem aguardar para ver o que acontecerá, já que
não há previsões claras. Além disso,
caçadores têm divulgado, nas redes sociais, a soltura
ilegal de pombas, apesar de essa prática ser proibida por
lei.
O objetivo da soltura das pombas
era aumentar o número de aves para caçar, mas as
aves preferem áreas urbanas, onde escapam dos caçadores
e conseguem se reproduzir de forma tranquila ao longo do ano.
Já as pombas risonhas constroem ninhos frágeis com
galhos, onde têm uma ninhada de dois ovos, que leva quinze
dias para eclodir.
A população de pombas
risonhas no Chipre cresceu significativamente, segundo Tasos dados
da BirdLife Cyprus. Essas pombas, que não deveriam estar
no Chipre, preferem viver em áreas urbanas e têm
competido com as espécies locais, como as rolas-de-colar,
que agora são menos comuns. As pombas risonhas são
mais resistentes à presença humana e estão
dominando habitats, o que pode ameaçar as espécies
nativas do país.
As pombas risonhas são
altamente oportunistas, encontrando qualquer buraco para fazer
seus ninhos, até mesmo em vasos de plantas. Elas constroem
ninhos simples com poucos galhos e, em pouco tempo, depositam
seus ovos. Nos últimos anos, sua população
cresceu rapidamente, impactando as espécies nativas.
Desde o outono de 2022, a caça
das pombas risonhas foi autorizada para controlar seu impacto
sobre as espécies locais, como as rolas-de-colar e rolas-bravas.
Em 2014, a BirdLife observou que a pomba risonha, antes considerada
um "visitante acidental", começou a se reproduzir
no Chipre, embora em números pequenos, mas em crescimento.
O relatório alertou para a necessidade de monitorar de
perto o estabelecimento e a expansão dessa espécie
no país.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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