02/06/2025
– O artigo publicado no Zoological Journal of the Linnean
Society, por pesquisadores da Universidade de Oxford e do Museu
de História Natural, corrigiu a taxonomia do dodô
e de seu parente, o solitário da ilha Rodrigues. A equipe
revisou 400 anos de literatura científica e visitou coleções
no Reino Unido, estudando centenas de relatos desde 1598 e analisando
espécimes, incluindo o único tecido mole remanescente
do dodô no mundo. Durante a pesquisa, foram encontradas
inconsistências evidentes.
A ausência de um ponto de
referência claro para marcar as espécies levou a
várias identificações erradas após
a extinção do dodô. Espécies como o
Dodô Nazareno, o Dodô Branco e o Solitário
Branco foram erroneamente nomeadas, mas o estudo demonstrou que
nenhuma delas existia. Além disso, a descrição
comum do dodô como uma criatura lenta e propensa à
extinção também está incorreta, como
revelado pela pesquisa.
Dr. Neil Gostling, da Universidade
de Southampton e autor supervisor do artigo, afirmou que o dodô
foi o primeiro ser vivo registrado como existente e, em seguida,
extinto, o que antes parecia impossível, dado o pensamento
da época. Ele explicou que isso ocorreu antes do desenvolvimento
dos princípios e sistemas científicos que usamos
para classificar e rotular espécies, e que tanto o dodô
quanto o solitário desapareceram antes que tivéssemos
a oportunidade de entender completamente o que estávamos
observando.
O Dr. Markus Heller,
professor de biomecânica na Universidade de Southampton
e coautor do artigo, afirmou que o mistério do dodô
está prestes a ser desvendado. Ele destacou que a equipe
de cientistas reunida para estudar a ave extinta não está
apenas revisitando o passado, mas também utilizando a pesquisa
para ajudar na conservação das aves ameaçadas
de extinção atualmente.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação, com
informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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