Talha-mar (Rynchops niger)
 
 
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Como os seres humanos, aves criam amizades duradouras, diz pesquisa
Entre familiares o comportamento já era conhecido, agora sabemos que amizades também são realizadas
 

31/10/2025 – Após mais de duas décadas de estudos e análises genéticas, cientistas confirmaram que os estorninhos africanos formam laços sociais duradouros e praticam a ajuda mútua com base na reciprocidade, mesmo sem laços de parentesco. A pesquisa, publicada na revista Nature, revela que essas aves também desenvolvem amizades, comportamento até então pouco documentado entre aves.

Embora a cooperação entre parentes seja comum na biologia, o novo estudo liderado por Alexis Earl revela que os estorninhos africanos também ajudam aves sem qualquer vínculo genético. Essa ajuda ocorre com base na reciprocidade — eles colaboram com quem já os ajudou ou de quem esperam apoio no futuro —, ampliando a compreensão sobre comportamentos sociais complexos entre aves.

Entre 2002 e 2021, a equipe liderada por Earl e o professor Dustin Rubenstein observou o comportamento de centenas de estorninhos africanos nas savanas do leste da África, ao longo de 40 temporadas reprodutivas. Com milhares de interações registradas e análises genéticas realizadas, os cientistas descobriram que muitos estorninhos preferem ajudar indivíduos com quem já trocaram favores, mesmo quando parentes estão disponíveis. Isso revela que essas aves mantêm amizades duradouras e complexas, semelhantes às relações sociais humanas, indo além dos laços familiares tradicionais.

Reprodução/Pixabay

 



Os pesquisadores acreditam que os laços de amizade e ajuda mútua entre estorninhos africanos são uma estratégia de sobrevivência em ambientes desafiadores como as savanas. Segundo Rubenstein, muitos desses pássaros desenvolvem amizades ao longo do tempo. Os próximos passos da pesquisa buscam entender como essas relações se formam, sua duração e os fatores que influenciam seu fortalecimento ou desaparecimento.

O estudo sobre os estorninhos africanos integra uma ampla pesquisa liderada por Rubenstein sobre comportamentos sociais em diversas espécies ao redor do mundo, incluindo camarões, vespas, besouros, lagartos e ratos. O professor acredita que a reciprocidade é comum em muitas sociedades animais, mas frequentemente passa despercebida devido a curta duração dos estudos. A descoberta sobre os estorninhos abre novas perspectivas para entender e valorizar os comportamentos sociais complexos das aves.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
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